Minas Gerais Investe em Economia Solidária para Promover Inclusão

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O Estado adere ao Cadastro Nacional de Empreendedorismo de Economia Solidária (Cadsol), integrando as 1188 empresas e cooperativas sociais mineiras às políticas federais para o setor

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Ampliar o diálogo com quem investe e trabalha na economia solidária de Minas Gerais para proteger o futuro desse segmento. É neste intuito que a Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese) promoveu, hoje (11/8), reunião de trabalho que contou com o secretário Nacional Adjunto da Economia Solidária, Roberto Marinho. O resultado foi a inclusão do Estado no Cadastro Nacional de Empreendedorismo de Economia Solidária (Cadsol).

Na prática, as empresas e cooperativas solidárias de Minas Gerais passam a ser contempladas pelas políticas públicas nacionais para o setor, além de habilitá-las a participar dos processos de seleção de fornecedores da União. Outra vantagem é o acesso facilitado ao crédito subsidiado.

Minas Gerais tem hoje 1.188 empreendimentos econômicos solidários, segundo dados do Sistema Nacional de Informações em Economia Solidária (Sies). O número representa 15% de todas as iniciativas desse tipo no Brasil. Os principais segmentos de atuação são agricultura familiar e artesanato.

A Sedese aposta na Economia Popular Solidária (EPS) como alternativa de inclusão produtiva e geração de trabalho e renda para milhares de famílias. Prova disso, está no fato de que Minas foi o primeiro em apresentar o Plano Estadual de Desenvolvimento para o setor e em implantar o Conselho Estadual de Economia Popular. “A Economia Solidária tem grande valor. Fica bem claro para Minas que precisamos buscar formas múltiplas de inclusão produtiva e o termo de adesão caminha neste sentido”, ressalta o secretário de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social, André Quintão.

Plano Estadual de Desenvolvimento da Economia Popular Solidária

A Sedese apresentou, em maio, os quatro eixos que vão nortear a política do governo estadual para a economia popular, são eles: a criação do Sistema Público de Economia Solidária; o fortalecimento e organização das redes de comercialização dos produtos; a garantia de estrutura para escoamento, comercialização e trocas; e qualificação e formação continuada do empreendedor e trabalhador solidário.

Em menos de quatro meses, essas medidas já começaram a se tornar realidade. Três dos 17 Territórios de Desenvolvimento já receberam os chamados “pontos fixos de comercialização”, nas regiões Mucuri, Jequitinhonha e Norte. Outra ação foi a retomada de 10 feiras regionais e uma estadual, a ser realizada em Belo Horizonte.

Fonte: Jornal da Economia Solidária

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