Rede De Gestores promove encontro de debates sobre as Economias: Solidária e Francisco & Clara em live

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Com o objetivo de apresentar os pilares econômicos e fazer uma reflexão sobre aspectos de experiências que compõem a Economia Solidária, de Francisco e Clara, a Rede de Gestores realiza nesta terça-feira, 27/10, às 19h, com transmissão no facebook da Rede de Gestores Ecosol (https://www.facebook.com/rededegestores.ecosol/) , o Diálogos em Rede com o tema “Economia de Clara e Francisco & Economia Solidária”  

Segundo Milton Barbosa, Superintendente da Economia Solidária e Cooperativismo (Sesol/Setre)do Governo da Bahia, esta é mais uma proposta de compartilhar a dimensão dessas economias mediante um momento de crise. Oferecer a população a informação de que essas economias se apresentam como uma solução necessária principalmente para pessoas em situação de vulnerabilidade social.  

Ainda de acordo com o superintendente, a economia solidaria no Brasil tem forte ligação com as tradições coletivistas das comunidades indígenas, quilombolas e familiares presentes nos espaços rurais e se identifica com os valores de solidariedade e fraternidade das manifestações religiosas criadas e recriadas com claras características de arte e cultura popular.  

“Igualmente, nos espaços urbanos, a Ecosol se liga as formas coletivas e comunitárias da religiosidade dos terreiros e a sua economia do sagrado. Além disso, um dos precursores e ativos praticantes da economia solidária no Brasil é o movimento social católico que, através das Comunidades Eclesiais e da Caritas animam com vigor diversas experiencias de Ecosol, das quais destaco os Fundos Rotativos Solidários”, destacou Milton Barbosa. 

Os convidados para o diálogo são: Professora Moema Miranda; antropóloga e assessora da CNBB, Maria da Penha, gestora pública da prefeitura de Joinvile (SC), Milton Barbosa, gestor público do Governo da Bahia e Walcinyr Bragato, gestor público da Prefeitura de São Carlos (SP). 

Economia Solidária é uma forma inovadora de produzir, comprar, trocar e vender. É buscar viver e gerar lucro de maneira cooperativa, solidária, valorizando o trabalho humano e dos territórios de identidades para obter o melhor da economia, sem usar recursos exploratórios às pessoas, sem vantagens, mas principalmente, evitando a destruição do meio ambiente. 

São trabalhadores organizados pelo coletivismo, cuidando da gestão de seu trabalho e na luta pela sua emancipação. Sempre cooperando e fortalecendo esse grupo que não possui patrão e nem funcionário, mas sim seres humanos pensando em prol de todos, e no seu próprio bem. 

Economia de Francisco e Clara O princípio básico é de que a economia deve servir à sociedade, e não o contrário. A “Economia de Francisco” é uma iniciativa que tem como propósito inserir a juventude além de suas crenças ou nacionalidade em prol de reconfigurar a economia existente, e de humanizar a economia futura e torná-la justa, sustentável, assegurando e estimulando as populações excluídas para o patamar de protagonistas de uma economia diferente, que é a favor da vida e é inclusiva com foco em humanizar, que cuida da criação e não a depreda.  

A proposta é retificar ou aprimorar os atuais modelos de crescimento, as configurações econômicas excludentes que não conseguiram garantir o respeito ao meio ambiente, o acolhimento da vida, o cuidado da família, a equidade social, a dignidade dos trabalhadores e os direitos das gerações seguintes. A humanidade pode fazer parte de modelos econômicos livres de hegemonias excludentes e isso é possível a partir de uma economia que serve ao homem, à pessoa humana. 

Por ser um conceito humano, o feminino e masculino caminham juntos, dessa forma Francisco e Clara rejeita a perspectiva patriarcal associada à economia marcadamente materialista, produtivista e extrativista. Considerando os conhecimentos tradicionais das mulheres e o seu respeito ao planeta Terra. Sem subestimar a importância dos bens materiais, mas que rejeita com veemência à materialidade do consumismo. Uma economia que contempla a espiritualidade e que segue o exemplo de Francisco de Assis, ou seja, tem perspectiva realmente inter-religiosa, primando pela autonomia econômica aos pobres. 

 

Diálogos em Rede: “Economia de Clara e Francisco & Economia Solidária”

27 de outubro – Terça – Feira – 19h   

Live Facebook – @rededegestores.ecosol 

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