Economia solidária do Sul da Bahia espera lucrar R$ 60 mil na Páscoa

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Produtos da economia solidária preveem bons lucros na pascoa

Para o mercado, Páscoa é sinônimo de chocolate. E a guloseima tem tudo a ver com o Sul da Bahia, famosa pela alta produção de cacau e por ser uma região que produtos itens deliciosos com o fruto. Neste ano, a economia solidária do Sul da Bahia espera aumentar os lucros,

A expectativa é que sejam faturados cerca de R$ 60 mil em escoamento da produção de chocolates e derivados do cacau no território. A meta é do Centro Público de Economia Solidária (Cesol) Litoral Sul.

No ano passado, por conta da primeira onda de casos de Covid-19, as vendas foram abaixo do esperado e empreendedores econômicos solidários e da agricultura familiar não tiveram um bom rendimento. Alguns deles sequer chegaram a conseguir produzir produtos para vender.

De acordo com Thiago Fernandes, coordenador do Cesol Litoral Sul, órgão que pertence ao governo do estado e atua por meio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), o ano passado foi considerado ruim nas vendas.

“Tivemos um 2020 bem atípico para a Páscoa, onde muitos grupos e produtores não fizeram chocolates e ovos em larga escala – alguns nem se arriscaram. Estávamos no começo de uma pandemia em que não sabíamos as consequências futuras e com um cenário econômico caótico. Agora, há um ano convivendo com o coronavírus, já criamos alternativas para conviver com o vírus adotando todos os cuidados e medidas preventivas, então acredito que teremos um rendimento bacana. Esperamos em torno de R$ 30 mil para a comercialização dos produtos de Páscoa”, aposta Fernandes.

O Cesol Litoral Sul tem como objetivo qualificar e fazer assessoria técnico-produtiva a associações e cooperativas de economia solidária e agricultura familiar em Itabuna e outros 26 municípios do Sul da Bahia.

Ao todo, 65 empreendimentos ligados à cadeia do cacau e chocolate são assistidos pelo Cesol. Isso faz com que pelo menos mil famílias sejam beneficiadas com geração de renda na região cacaueira.

Já a Cooperativa de Serviços Sustentáveis da Bahia (Coopessba) contempla 87 famílias com o beneficiamento do cacau num processo produtivo que abrange chocolates de todos os tipos, em barra, pó, ovos de páscoa, geleias, entre outros. Eles produzem itens da marca Natucoa.

“A Páscoa é tida como um momento muito importante para todos com a produção de chocolate. Antes da pandemia produzíamos uma quantidade maior nessa época. Mas, mesmo com o coronavírus, continuamos investindo com produtos inéditos como os ovos de Páscoa de licuri. É fundamental seguirmos inovando com a inserção de novos itens e marcando presença na data comemorativa, mesmo com quantidade reduzida.”, ressalta Carine Assunção, presidenta na Coopessba.

De acordo com ela, a participação de cooperativas e grupos produtivos da agricultura familiar e economia solidária nas vendas de Páscoa é fundamental, para que seja gerada renda para as famílias da região cacaueira.

“Há uma cadeia produtiva enorme trabalhando que faz a engrenagem girar e também é beneficiada com o trabalho e geração de renda. Nossa produção é pautada na agregação de valor ao cacau, à nossa própria região de Mata Atlântica, além de certificarmos nossos produtos desde as barras de chocolate aos ovos de Páscoa”, conclui.

Loja física e entregas em todo o Brasil
Para alavancar as vendas, o Cesol Litoral Sul está comercializando produtos de páscoa produzidos na região cacaueira. Os produtos, que vão além dos ovos de páscoa, estão à disposição na loja física do Shopping Jequitibá, em Itabuna, ou podem ser encomendados.

Os interessados de outras cidades e estados do Brasil podem fazer os pedidos através do WhatsApp do Cesol (73) 98891-6954. As entregas em Itabuna e Ilhéus são gratuitas para compras acima de R$ 100. Já pedidos de outros municípios e regiões têm frete sob consulta.

De acordo com o Cesol, o órgão garante a qualidade de todos os itens comercializados. “São chocolates de verdade com traços marcantes do Sul da Bahia e com o preço justo de produtores da economia solidária”.

( Texto: Jornal Correio)

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