Entidades oferecem inclusão digital para negócios da economia solidária

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Uma mobilização virtual tem ajudado a divulgar negócios voltados para a economia solidária em Vila Velha. O Instituto GG5 de Desenvolvimento Comunitário, em conjunto com a Rede Vilavelhense de Economia Solidária (Reviveso), adota medidas para a inclusão digital desses empreendedores. Uma transmissão ao vivo será realizada na próxima sexta-feira e sábado (7 e 8), às 17h, com o objetivo de fomentar as vendas para os Dias das Mães.

O evento será aberto ao público e, além de divulgar os produtos locais, contará com atrações como apresentações de congo, poesias e shows musicais. A transmissão ao vivo também irá oferecer capacitação para os empreendedores que, durante a pandemia do coronavírus, garantem a renda por meio da venda online.

Para promover a inclusão digital desses empreendedores, o instituto já realiza algumas ações pontuais, como a inserção de contas nas redes sociais, criação de logomarcas para os negócios, e inscrições na Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes).

Vinte e cinco empreendimentos locais incluídos na economia solidária são atendidos pela rede, com uma média de quatro pessoas para cada negócio. “A maior parte é de um público muito vulnerável que, com a pandemia, ficou mais ainda”, aponta Tiago Uliana, diretor do Instituto GG5.

O evento online abordará temas como finanças, recursos digitais e comunicação não violenta, capacitando esses empreendedores para que possam gerir o próprio negócio.

Rede colaborativa

A Rede Vilavelhense de Economia Solidária foi fundada em 2008, com o objetivo de apoiar pequenos empreendedores da região. O projeto de autogestão auxilia artesãos e negócios que trabalham de forma sustentável e colaborativa. Tiago explica que esse é um dos ideais da economia solidária. “A gente vive uma sociedade muito pautada no consumo, no lucro, oprimindo a vida do ser humano. A economia solidária vem desconstruir isso, tendo o propósito de gerar renda de forma coletiva e com respeito ao meio ambiente”, enfatiza.

Ele conta que a economia solidária também prioriza o bem-estar de trabalhadores, compradores e fornecedores. “Nos territórios de periferia, o que mais se tem de riqueza é o capital humano. Por isso, esse modelo de gestão mostra como trabalhar em grupo de forma democrática, com transparência”, destaca.

O encontro será realizado via Google Meet, mas também será transmitido no Youtube e Facebook. O link do grupo no Facebook da Feira Virtual de Economia Solidária de Vila Velha é https://www.facebook.com/groups/fesolvirtualvilavelha/.

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