Secretaria de Assistência Social de Nova Friburgo/RJ se reúne com artesãos do programa Economia Solidária para mapear as principais demandas
O programa Economia Solidária, que reúne os trabalhos de 24 artesãs de Nova Friburgo, funciona atualmente em um espaço na antiga Rodoviária Leopoldina, no Centro. No entanto, a realidade está perto de mudar. Pelo menos no que depender dos esforços conjuntos entre prefeitura, através da Secretaria de Assistência Social, Direitos Humanos, Trabalho e Políticas para Juventude, e as artesãs.
Na última terça-feira, 30 de agosto, o secretário de Assistência Social, Marcinho Alves, se reuniu com a coordenadora do programa, Rita de Cássia da Conceição, e diversos profissionais para ouvir as principais demandas do setor.
Como prioridade, a secretaria identificou que é preciso um novo local, mais amplo, mais arejado, mais confortável para os profissionais e para os clientes. O discurso também foi endossado por Rita, após o encontro. “Precisamos melhorar a nossa visibilidade e é por isso que o secretário se reuniu conosco”.
Dentro dos pedidos realizados, além de um local mais amplo e visível à população, as artesãs pediram que o novo espaço seja definitivo e oficial. “Queremos que seja um local que pertença à própria prefeitura e que independentemente dos governos que vierem, o espaço permaneça nosso, sem que haja a necessidade de mudança ano após ano”, disse a coordenadora.
Outro pedido feito pelas artesãs é de que a Economia Solidária faça parte do calendário oficial do município, com feiras itinerantes, o Dia da Economia Solidária, a utilização das redes sociais da prefeitura para obter mais divulgação quanto ao trabalho dos artistas e mais cursos de capacitação.
Ainda de acordo com Rita, a procura de artesãos para fazer parte da Economia Solidária tem sido grande, mas por conta da limitação do espaço, no momento não é possível ampliar a adesão dos profissionais.
Segundo Marcinho, a reunião de terça-feira foi muito positiva e mostrou que a secretaria e as artesãs estão unidas nas buscas para as melhorias solicitadas.
“Através desse encontro pudemos mapear as principais demandas da classe e saímos com muito otimismo porque são mudanças possíveis. Já havia interesse da própria secretaria em retirá-los do local atual e colocá-los em um ambiente com mais visibilidade. Estamos falando a mesma língua. Vamos partir em busca desse novo espaço e tão logo a gente encontre, vamos divulga-lo”, falou o secretário.
Nas próximas semanas uma nova reunião será realizada para apresentar as propostas do local definitivo onde irá funcionar a Economia Solidária.
