Prefeitos comentam inciativas de economia solidária em encontro de capacitação

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Renata Sene, prefeita de Francisco Morato/SP, e Axel Grael, prefeito de Niterói/RJ, participaram nesta quinta-feira, 21, da II Formação em Economia Solidária e Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Promovido pela Rede de Gestores de Políticas Públicas de Economia Solidária, o evento teve início no dia 19, com a participação do prefeito Edinho Silva. Acesse aqui e saiba mais.

Práticas de políticas públicas de economia solidária foram compartilhadas durante o terceiro dia de evento. O objetivo do debate foi inspirar, a partir do tema, gestores para o enfrentamento da crise econômica.

Entre as iniciativas apresentadas na mesa “Economia solidária e o desenvolvimento local e sustentável”, esteve a Moeda Social Mumbuca e o banco comunitário de Maricá/RJ e Recicla Diadema, do município paulista, que abrange mais de 70 catadores, coletando mais de 170 toneladas por mês, com a meta de reciclar 16 toneladas por dia.

Segundo a prefeita Renata Sene, que é vice-presidente de Parcerias em ODS da FNP, a entidade desempenha um trabalho de “ecoar essas falas” com o objetivo de dar visibilidade a esse tipo de iniciativa. “Criar uma rede de trocas de boas experiências de resultados para agentes que, com muita inteligência popular, conseguem criar produtos”, comentou.

A governante também falou sobre a sua experiência com a veiculação dos ODS ao planejamento municipal. “Francisco Morato reconhece os indicadores de vulnerabilidade e, acima de tudo, faz o enfrentamento”, falou.

No contexto da economia solidária, falou sobre duas iniciativas recentes que, linkando com metas dos ODS: contratação de máscaras de artesanato feita por locais e um chamamento público por interessados na participação de uma feira permanente de artesanato, promovendo geração de emprego.

Na mesa “Economia solidária, integração de políticas públicas e democracia participativa”, o destaque foi para metodologia usada no Maranhão para identificar fortalezas e fraquezas das cidades, e, em Santa Catarina, para artes e culturas, promovendo integração em inciativas e ações, por viés inclusivo e agregador.

Para o prefeito Axel Grael, vice-presidente de ODS da FNP, a economia solidária “traz uma nova abordagem, faz com que o olhar da política pública seja muito mais amplo, mais complexo”. O governante destacou a pandemia como o maior desafio para a atual geração, principalmente no nosso país que não teve uma política que coordenasse ações de estados, municípios e União.

“A nossa temática é importante, porque é nesse momento que se discutem vários novos conceitos de economia. O caminho para sustentabilidade é um caminho de repensar forma de fazer economia. Fazer com que relação entre pessoas também seja alterada, por isso economia solidária ganha uma relevância ainda maior”, afirmou. Conforme o governante, são as políticas públicas de governo devem promover espaço para economia solidária.

O secretário-executivo da Rede, Jairo Santos, concluiu o debate pedindo parceria de todos para “levar essa bandeira da economia solidária para municípios de todo país” como uma outra forma de desenvolvimento local. “Economia de ser feliz e de incluir a todos”, encerrou.

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