Aprovada audiência pública sobre organização cooperativa para motoristas de aplicativos
Reunida na manhã desta quarta-feira (3), a Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e do Turismo da Assembleia Legislativa aprovou requerimento de audiência pública para discutir alternativas de organização cooperativa para motoristas de aplicativos de mobilidade. A solicitação do debate é do deputado Pepe Vargas (PT).
Ainda durante a Ordem do Dia da reunião, o parecer do deputado Dalciso Oliveira (PSB) ao projeto de lei (PL)137/2020 recebeu pedido de vista do deputado Giuseppe Riesgo (Novo). A intervenção do parlamentar adia a discussão e votação do relatório e do parecer. O PL, de autoria da deputada Silvana Covatti (PP), dispõe sobre a aquisição de gêneros alimentícios da agricultura familiar pelos estabelecimentos penitenciários do Rio Grande do Sul (RS).
Deliberações
Chamado a deliberar pelo presidente Zé Nunes (PT ), o Colegiado decidiu manter o formato híbrido (presencial e virtual) das reuniões e audiências do órgão técnico até o final do ano. Os parlamentares também resolveram deixar o cargo de vice-presidente vago, até a volta do titular. O deputado Dalciso Oliveira (PSB) vai presidir a Comissão Especial da Indústria por quatro meses. O Regimento Interno da Assembleia impede os parlamentares se comandar mais de um órgão técnico ao mesmo tempo.
Assuntos Gerais
No decorrer do espaço dos Assuntos Gerais da reunião, a coordenadora da Associação do Voluntariado e da Solidariedade (Avesul) e representante do Fórum Gaúcho da Economia Solidária, Daniela Pimentel, falou sobre a realidade da Economia Solidária no país e no RS.
Inicialmente Daniela esclareceu o que é Economia Solidária e explicou a construção dos organismos que a compõem no país e no RS. Ela também falou sobre a organização da ONG Avesol e contou as ações do segmento durante a pandemia.
Conforme ela, a Economia Solidária é um olhar diferenciado para a sociedade, trazendo a integralidade do ser humano no processo econômico. “Não buscamos o lucro no centro do negócio e sim o ser humano. A Economia Solidária é uma superação da sociedade, onde a solidariedade é a essência da gestão “, definiu.
Daniela lamentou o desmonte, no RS, de políticas públicas que apoiem os empreendedores solidários. Ela disse que aguarda manifestação do Governo do Estado sobre a formação do Conselho Estadual. “Nós dizem que a Economia Solidária é prioridade para a administração, mas até hoje não formaram o Conselho”, criticou.
A representante do Fórum Gaúcho da Economia Solidária afirmou que as crises política, econômica e ambiental têm trazido grandes entraves para o movimento de solidariedade, tanto na sua manutenção, como na ampliação de espaços.
O deputado Adolfo Brito (PP), em sua manifestação, disse que a Economia Solidária deve se expandir para os municípios gaúchos e agregar grupos de pessoas que possam, com suas atividades, promover o desenvolvimento social e econômico.
O deputado Zé Nunes, presidente da Frente Parlamentar da Economia Solidária na Assembleia, afirmou que a Economia Solidária é uma opção de fazer economia, trazendo elementos solidários, da superação, da potencialidade de recursos a partir da união de pessoas, com o objetivo de integrar indivíduos no processo econômico.
Presenças
Participaram da reunião os deputados Adolfo Brito (PP), Aloísio Classmann (PTB), Beto Fantinel (MDB), Dalciso Oliveira (PSB), Eduardo Loureiro (PDT), Eric Lins (DEM), Fernando Marroni (PT), Giuseppe Riesgo (Novo), Pedro Pereira (PSDB), Pepe Vargas (PT), Ruy Irigaray (PSL) e Zé Nunes (PT), presidente.
( Fonte: http://www.al.rs.gov.br/agenciadenoticias )