Governo do Pará expõe peças customizadas a partir de uniformes militares doados
Da linha à agulha, as costureiras transformam desejos em realidade, reaproveitam, reutilizam e através da costura, contribuem para o desenvolvimento econômico e social. Por reconhecer a importância deste segmento, a Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) promoveu um evento alusivo ao “Dia da Costureira”, comemorado nesta, nesta terça-feira (25), com uma exposição de peças customizadas produzidas por um grupo de mulheres da economia solidária.
Através de uma doação de uniformes da Polícia Militar, 30 empreendedoras dos municípios de Belém e Santa Izabel, confeccionaram vestidos, bermudas e bolsas. Os uniformes doados já não estavam mais em condições de uso, mas com técnicas de reutilização e um toque de criatividade, a produção ganhou destaque, e o que parecia algo simples, se transformou em um estoque de aproximadamente 60 peças.
Joana Mota é da Central de Produção e Comercialização da Economia Solidária, ela diz que o trabalho do grupo é baseado no reaproveitamento. “Nós somos um grupo de mulheres representantes de vários bairros, nós reaproveitamos tudo o que é descartado na natureza. Hoje, neste dia alusivo às trabalhadoras da costura, viemos aqui mostrar este trabalho e também reforçar a valorização e preservação do meio ambiente”, comentou.
Dos uniformes doados pela Polícia Militar, a Seaster organizou o desfile para exibir as novas 60 peças, entre vestidos, bermudas e bolsasFoto: Divulgação“Eu quero agradecer a vocês que estão dando apoio à economia solidária, isso é muito importante para a geração de renda nas nossas comunidades, que apesar da carência de recursos, se destaca pelos inúmeros saberes. Vamos em frente”, destacou Helena Reis, uma das costureiras participantes.
A Seaster, através da Diretoria de Qualificação e Empreendedorismo, presta assessoramento e capacitação a empreendedores de diversas regiões do estado. A Secretaria ainda planeja, coordena e executa programas e projetos relativos às atividades de intermediação de trabalho, geração de renda e fortalecimento de grupos da economia solidária.
“O que fica marcado pra nós são essas habilidades. Quando nós realizamos o curso de qualificação em corte e costura, nós identificamos mulheres que nunca manusearam uma máquina, e após as aulas, elas saem produzindo todo tipo de peça, então isso demonstra que há um habilidade, mas que precisa de oportunidade. A Seaster parabeniza essas costureiras e reforça o apoio através dos projetos de economia solidária”, destacou o diretor de Qualificação Profissional e Empreendedorismo, da Secretaria, Nazareno Santos.
(Fonte: agenciapara.com.b)